terça-feira, 30 de junho de 2009

Ministério Público sugere que prefeitura de SP proíba Parada na Paulista. Organizadores são contra

O Ministério Público de São Paulo vai sugerir à Prefeitura que a Parada Gay não mais aconteça na Paulista. Segunda o procurador do MP que cuida do caso, a sugestão é baseada em informações policiais e visa proteger a integridade e segurança dos participantes do evento e dos moradores da região.

"Não somos contra a Parada. Mas a avenida não comporta eventos desse tamanho", afirma o promotor do MP para Habitação e Urbanismo José Carlos de Freitas. Devidoaos casos de violência registrados durante a Parada neste ano, o promotor defende a revisão da permissão de realizar o evento na Paulista. O MP faz coro com o comando geral da Polícia Militar que afirmou semana passada que não considera a região ideal para esse tipo de evento. Gilberto Kassab analisará as sugestões.

O promotor do Ministério Público sugere a divisão do evento em vários locais, nos moldes da Virada Cultural, reduzindo a concentração de pessoas em um só lugar. A São Silvestre e o Réveillon continuariam na avenida por terem público menor.

As sugestões ainda serão discutidas com os organizadores do evento (APOGLBT) e Prefeitura, a quem cabe a decisão final. Já a APOGLBT acredita que a Parada deva continuar na Paulista, já que os casos de agressão mais grave não ocorrerram na avenida, e sim na dispersão do evento, quando ele já havia, inclusive, terminado oficialmente. Para 2010, a PM prometeu reforçar o policiamento na Parada e na dispersão da mesma.

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